quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pedal dos Costões (dia 4)


O ultimo dia!

Levantamos logo cedo, com uma atmosfera típica de montanha, após uma garoa durante a madrugada os picos estavam parcialmente encobertos pelas nuvens, que ao longo do dia foram se dissipando.


Enquanto arrumávamos as coisas, decidimos que seria nosso ultimo dia de pedal. Estávamos com os equipamentos e corpos cansados, ambos precisando de “ajustes”.
Deste modo, definimos nossa estratégia: seguiríamos o caminho programado até Grão Pará, e de lá, conforme estivessem as condições, iríamos ainda à Braço do Norte, para só então retornarmos de carro para casa.

Então, antes de começarmos mais um dia de pedal, que prometia, esperamos o mercadinho de Brusque do Sul abrir para dispensarmos algum peso (estávamos com várias sardinhas e muitos macarrões instantâneos, que seriam nossa janta do dia anterior, e que foram trocadas facilmente por “aquela” costela!), conseguimos trocar pelo nosso “café da manhã”: um litro de iogurte (BioCiclos – pra pedalar melhor, rsrsrr), biscoitos, bananas e algo pra levar no caminho.

Começamos subindo de cara, sem aquecimento, sem arrego, com muito peso e cansaço dos dias anteriores na bagagem.
Tínhamos logo nos primeiros 2 km de percurso, um desnível de subida de aproximadamente 300m.
Persistimos; vencemos a maior montanha do percurso!
Eis que vem a recompensa, temos de descer, e foram muitas e muitas curvas descendo, que recompensa!!!


Daí pra frente já estávamos em clima de despedida, e que clima, éramos só sorrisos e apesar do cansaço estar nos olhos de todos, estávamos felizes! Muito felizes!
Logo chegamos a Grão Pará, ligamos pra Lara nosso “resgate”. Que prontamente partiu de Içara para nos encontrar em Braço do Norte.
Depois de um lanche, encontramos um morador local que entendeu nosso “recado” e disse: -“Não vão pelo asfalto, conheço outro caminho que vocês vão gostar mais.”. Falava de uma estrada de terra, que segue paralela ao asfalto que liga as duas cidades.
Paramos nos olhamos e...: -“Porque não?!”.
Para quem já havia andado mais de 250 km por estradas de terra, pedra, lama, etc. porque não seguir assim até o destino final.

Então após uns 15 km, chegamos ao asfalto, chegamos ao fim!
 
O encerramento dessa grande aventura foi durante o almoço simples (como tudo que a Vida tem de melhor), onde conseguimos enfim comer um feijão com arroz e tomar aquela gelada!
Momento de muitas risadas, comemorações e agradecimentos.
Que estendo até este momento, brindando e agradecendo mais uma vez, ao meus GRANDES AMIGOS e PARCEIROS DE PEDAL: Darlan e Diogo, e ao meu Grande Amor e parceira eterna Lara!
Sem vocês eu não teria “forças” para realizar toda essa “loucura”!


Aquele abraço a todos,
até a próxima aventura!

2 comentários:

Maria Lamparina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Larissa disse...

PARABÉNS MEU GRANDE GUERREIRO!
depois de quase um ano planejando vc venceu e conseguiu realizar um grande sonho. Sempre estarei disposta a resgata-lo onde quer que seja, pode me chamar que eu vou!
Mas talvez na proxima trip tenhamos que achar um novo apoio pois pode ser que eu esteja junto nessa empreitada!
Parabéns Darlan e Diogo por serem tão parceiros em todos os momentos!
ATÉ A PRÓXIMA!