segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pedais e Parcerias 2011

Olá amigos de aventuras!

Durante todo esse ano, eu e mais quatro grandes parceiros dos pedais, percorremos mais de 4.000 km por vários municípios de nossa região e de regiões vizinhas, dentro de nosso estado.

Assim, para demonstrar minha a gratidão por essa parceria que rolou e continuará rolando, produzimos um pequeno (e simples) vídeo.

Esperam que curtam: "pedais e parceria 2011"

Um grande abraço e até a próxima!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Serra Catarinense

Mais um perfeito final de semana se passou, e a bola da vez foi a Serra Catarinense. Sábado, dia 05 de novembro as 6 da manhã eu e Marlon fomos em direção a Serra do Rio do Rastro, nosso destino era Bom Jardim da Serra, casa da nossa amiga Miria.

Ela já nos esperava com uma programação recheada de muitos cânions, vales e bordas de serra. Lá encontramos também Wellington e Leni, que moram com Miria. O dia estava perfeito porque além de um sol lindo, Miria e Wellington, sócios da Tribo da Serra Ecoturismo, não tinham clientes agendados para aquele dia, e poderiam nos levar para conhecer os cânions de Bom Jardim da Serra.

E sem esquentar muito a cadeira da casa da Miria lá fomos nós, Leni Wellington, Miria, eu e Marlon em direção ao Cânion Laranjeiras, que a muito tempo queríamos conhecer, e não podíamos ter escolhido dia melhor!

Para chegar ao Cânion é necessário agendar com a Tribo da Serra, operadora que faz este roteiro em Bom Jardim, existem muitas porteiras para se chegar até lá e a entrada se dá através de uma propriedade particular, mesmo dono das terras que vão até a borda do Cânion.

O carro fica na fazenda a uns 15 km da cidade de Bom Jardim e depois são mais 2,5km de caminhada até a borda do Cânion. O visual é incrível, de tirar o fôlego, lembra muito os cânions de Praia Grande-SC, e ainda pode-se avistar ao fundo a Serra Furada com seus picos alucinantes!






Nossos amigos estenderam uma toalha na borda do Cânion com frutas, sucos e biscoitos para saborearmos ali, de frente para aquele deslumbre! Ali ficamos apreciando a paisagem por um bom tempo, ouvindo e contando histórias e dando muitas risadas.

Já era próximo do meio dia quando retornamos a fazenda Laranjeiras, e ainda tivemos tempo de escutar as histórias do Sr. Assis, caseiro da fazenda, e comer um bolinho feito por sua esposa, em volta do fogão à lenha.

Depois de uma prosa bem boa, nosso destino era o cânion do Funil, mas no caminho para lá o telefone da Miria toca, era do Rio do Rastro Eco Resort, hotel parceiro da Tribo da Serra, eles tinham agendado a caminhada da borda da serra com alguns hóspedes para as 15:30h, o cânion do Funil para as 14:00h com um hóspede que estava de quadricículo  e uma cavalgada para o domingo, as 9:30h.

grandes amizades conquistadas
Rio do Rastro Eco Resort - Bom Jardim da Serra

Nosso passeio acabou não mudando muito, apenas nos separamos um pouco, sendo que Miria foi fazer a borda da Serra e eu, Marlon, Wellington e Leni fomos acompanhar o casal de quadriciculo até o cânion do Funil, que já era nosso destino.

a caminho...

só cuidando dos hóspedes

chegada ao primeiro ponto de observação


Eu e Wellington arriscando uma banda de quadriciculo

No Funil só dá para chegar de 4x4 ou a pé (para quem quiser encarar os 6 km desde a rodovia SC-438 até a borda do Cânion). O Funil também fica dentro de propriedade particular e a porteira de acesso fica sempre cadeada. Existe uma “estrada” que vai até bem na bordinha da Serra, e em alguns trechos dá um frio na barriga pois passamos muito próximos do peral. Wellington disse que de 10 mulheres, 8 pedem para descer e passam esses trechos a pé. Confesso que segurei bem firme no p.m....rsrs

O visual do cânion é impressionante, parece mais um templo de meditação, vou deixar que as fotos desta vez, falem por mim.




Machu Picchu pra que?

Wellington e Leni estenderam a toalhinha xadrez na borda do cânion e serviram espumante para nós. Assim não queremos mais ir embora meus amigos! O atendimento com o cliente da Tribo da Serra é excelente, não porque são meus amigos, mas como também trabalho com turismo e pratico turismo regularmente, tenho olhar crítico em mínimos detalhes, e posso dizer que eles fazem um trabalho de excelência.



Depois de muita curtição na borda do cânion ainda levamos o casal até a porteira do cânion da Ronda, para eles curtirem mais um pouco de quadriciculo, sendo que nós retornamos ao Hotel.

Como estávamos sem almoçar, combinamos de ir no Café que fica ali no mirante da Serra para fazer um lanche reforçado. Miria também já estava terminando a caminhada da borda e veio ao nosso encontro. O Mensageiro da Montanha possui uma carta de cafés que agrada a gregos e troianos, além das tortas maravilhosas que dão água na boca. Vale a pena parar ali, o ambiente é show de bola e o atendimento é 10!

Retornamos para a casa das meninas e depois de um dia cheio, eu já estava exausta, mas meu incansável marido ainda foi dar uma pedalada até a Cascata Barrinha, eu e as meninas ficamos batendo papo e dando risadas.

Wellington tinha que ir para São Joaquim naquele dia e iria ficar por lá, sua esposa Meriê e Leni iriam trabalhar no Hotel no domingo, sendo que eu deixei combinado com a Miria para fazer a cavalgada no domingo de manhã, que já estava agendada com os hóspedes do Hotel, e Marlon preferiu pedalar mais um pouco pela Serra Catarinense.

Depois de um carreteiro supimpa feito por nossa amiga Miria, dormimos igual anjinhos e no outro dia já estávamos prontos novamente para encarar as bordas dessa nossa incrível Serra!

Então no domingo fomos até o Hotel de carro e Marlon foi de bike. Eu e Miria fomos então cavalgar até o Cânion da Ronda com mais 4 hóspedes do Hotel. Já conhecia o cânion mais de um outro ângulo, quando a estrada ainda não tinha sido fechada pelas obras dos Parques Eólicos que foram instalados naquela região.

Ao cruzarmos a estrada encontramos com o Marlon, mas dali para ele seguir até a Ronda era complicado por causa do terreno muito acidentado, então ele foi por um outro braço que também dá a visão do cânion porém mais tranqüilo para ele chegar de bike. Nós a cavalo seguimos o trajeto normal.


Eu e Miria se divertindo

O Cânion da Ronda é muito lindo, mas é claro que depois de ter conhecido o Laranjeiras e o Funil, não seria tanta surpresa o visual deste cânion, mas cada um tem seu valor e suas particularidades, e vale a pena visitar e apreciar as belezas de cada um.  Ficamos um tempo na borda, descemos dos cavalos, batemos muitas fotos e retornamos ao Hotel.




grande parceira!

Marlon chegou praticamente junto conosco e dali já fomos nos arrumando, colocando botas, pegando os cajados porque nosso dia ainda tinha muita história. Agora iriamos nos levar até a chamada borda da Serra, que é aquele braço do lado esquerdo do mirante da Serra do Rio do Rastro.

Max, um Terra Nova Canadense e Shaira, uma vira-lata simpática, ambos cachorros do Hotel, nos acompanharam nesta caminhada tranqüila que nos dá o prazer de apreciar a Serra do Rio do Rastro por completo. A vista é de arrepiar. Mas as nuvens de chuva estavam se aproximando e alguns pingos já estavam caindo quando resolvemos retornar. Só deu tempo de chegar até o Café e o cacau caiu. Era a vez de sentar, apreciar um bom café e os salgados e tortas que os Mensageiros da Montanha servem.


Eu, Max e Shaira

Depois de comer e bater papo, retornamos ao Hotel para esperar Meriê terminar seu expediente e podermos retornar para a casa delas. Marlon ainda teve energia de ir pedalando até a cidade de Bom Jardim e eu e as meninas ficamos no Hotel conversando, matando o tempo e curtindo o visual do Hotel que é um espetáculo. Miria ainda me mostrou alguns chalés do Hotel e outras dependências. Tudo é muito bem cuidado, limpo, organizado e lindo!




Já eram mais de 17h quando Meriê foi liberada de suas funções e estávamos entrando no carro quando avistamos Marlon descendo a estrada do Hotel, desta vez de carro (rsrsrs). Ele foi até Bom Jardim, tomou banho, brincou com a tchutchuca (beagle do Wellington e Meriê), arrumou nossas coisas, bikes, etc., e veio ao nosso encontro. Ali então nos despedimos das meninas, Miria, Leni e Meriê, e descemos a Serra em direção a Içara/SC.

Antes agradecemos às meninas a companhia, a parceria, a hospitalidade, enfim, toda a curtição do final de semana, o que aproveito aqui para fazer novamente, porque realmente foi um final de semana ESPETACULAR!!!

Mais fotos

Até a próxima!

Lara Maciel

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pedal dos Costões

Buenas!

Resolvi resumir toda a história em um único post, para que aqueles que tem preguiça de ler muito, quem sabe, se motivem e acabem lendo os demais posts onde tento passar um pouco mais de emoção, dessa grande e espetacular aventura.

Proposta: pedalar pelas estradas mais próximas aos "costões da Serra Geral" catarinense, carregando tudo que fosse necessário para quatro dias de viagem (barracas e equipamentos de camping, comida, roupas, etc).
Distância percorrida: 282 km
Tempo de deslocamento: 18h21m (em 4 dias)
Deslocamento médio:  15,3 km/h
Numero de municípios do trajeto: 13
Amigos indispensáveis: 3!!! Valeu Lara, Diogo e Darlan!

Se mesmo assim ainda ficou com preguiça, gasta 5min. e assisti ao vídeo: http://vimeo.com/31075879

Abraços e até a próxima!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pedal dos Costões (dia 4)


O ultimo dia!

Levantamos logo cedo, com uma atmosfera típica de montanha, após uma garoa durante a madrugada os picos estavam parcialmente encobertos pelas nuvens, que ao longo do dia foram se dissipando.


Enquanto arrumávamos as coisas, decidimos que seria nosso ultimo dia de pedal. Estávamos com os equipamentos e corpos cansados, ambos precisando de “ajustes”.
Deste modo, definimos nossa estratégia: seguiríamos o caminho programado até Grão Pará, e de lá, conforme estivessem as condições, iríamos ainda à Braço do Norte, para só então retornarmos de carro para casa.

Então, antes de começarmos mais um dia de pedal, que prometia, esperamos o mercadinho de Brusque do Sul abrir para dispensarmos algum peso (estávamos com várias sardinhas e muitos macarrões instantâneos, que seriam nossa janta do dia anterior, e que foram trocadas facilmente por “aquela” costela!), conseguimos trocar pelo nosso “café da manhã”: um litro de iogurte (BioCiclos – pra pedalar melhor, rsrsrr), biscoitos, bananas e algo pra levar no caminho.

Começamos subindo de cara, sem aquecimento, sem arrego, com muito peso e cansaço dos dias anteriores na bagagem.
Tínhamos logo nos primeiros 2 km de percurso, um desnível de subida de aproximadamente 300m.
Persistimos; vencemos a maior montanha do percurso!
Eis que vem a recompensa, temos de descer, e foram muitas e muitas curvas descendo, que recompensa!!!


Daí pra frente já estávamos em clima de despedida, e que clima, éramos só sorrisos e apesar do cansaço estar nos olhos de todos, estávamos felizes! Muito felizes!
Logo chegamos a Grão Pará, ligamos pra Lara nosso “resgate”. Que prontamente partiu de Içara para nos encontrar em Braço do Norte.
Depois de um lanche, encontramos um morador local que entendeu nosso “recado” e disse: -“Não vão pelo asfalto, conheço outro caminho que vocês vão gostar mais.”. Falava de uma estrada de terra, que segue paralela ao asfalto que liga as duas cidades.
Paramos nos olhamos e...: -“Porque não?!”.
Para quem já havia andado mais de 250 km por estradas de terra, pedra, lama, etc. porque não seguir assim até o destino final.

Então após uns 15 km, chegamos ao asfalto, chegamos ao fim!
 
O encerramento dessa grande aventura foi durante o almoço simples (como tudo que a Vida tem de melhor), onde conseguimos enfim comer um feijão com arroz e tomar aquela gelada!
Momento de muitas risadas, comemorações e agradecimentos.
Que estendo até este momento, brindando e agradecendo mais uma vez, ao meus GRANDES AMIGOS e PARCEIROS DE PEDAL: Darlan e Diogo, e ao meu Grande Amor e parceira eterna Lara!
Sem vocês eu não teria “forças” para realizar toda essa “loucura”!


Aquele abraço a todos,
até a próxima aventura!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pedal dos Costões (dia 3)

Mais um dia...
Acordamos no terceiro dia logo cedo e o sol já brilhava forte, ainda tínhamos a companhia da lua, quase cheia, que nos iluminou durante toda a noite.

 
Agora as pernas já começam a apresentar as primeiras dores, afinal já havíamos pedalado mais de 150 km.

Arrumamos tudo e partimos, logo estávamos curtindo o visual da Barragem, em toda sua extensão, contornada pelas escarpas da Serra Geral.
Seguimos caminho e algumas cachoeiras depois, estávamos no centro de Treviso, onde fizemos aquele “café da manhã”.
O sol nesse momento começa a ser inimigo, já fazia quase 30º, mas não podemos desistir nem mesmo desanimar, pedal na estrada. 

Infelizmente estamos no trecho menos bonito, em função da degradação pelas minerações, principalmente de carvão, que se estendem até Lauro Muller.
Um trecho com vários morros, estradas terríveis e com um trafego intenso de caminhões pesados. Não fosse a beleza da Serra que está logo ali depois das minas (algo em torno de 5 km), seria um do piores locais do mundo pra se pedalar. Isso sem contar com o sol que nesse momento nos castigava ainda mais.

Pouco antes de Guatá (localidade pertencente a Lauro Muller), bem ao pé da Serra do Rio do Rastro, tivemos que parar para um descanso do sol. Já era mais de meio dia e precisávamos nos refrescar, então, dentro de um pequeno rio, embaixo de uma ponte descansamos por aproximadamente 1h, para só então seguirmos viagem.
 
Mais uma hora de pedal e novamente precisamos nos hidratar. Muita água de coco e energético pra repor os sais e a água, perdidos com o suor, que nesse momento nos encharcava.

Desse ponto em diante o trajeto começa realmente a ficar especial, a pirita é trocada pelo areão, apesar ainda de muitos morros, tínhamos sombra por boa parte do caminho, que ficava cada vez mais bonito, com características rurais e não mais industriais como no trecho anterior. Isso sem contar com as cachoeiras à beira da estrada!

Nessa parte do caminho teríamos um problema na navegação, não tínhamos parte do mapa, faltava algo em torno de 16Km2. Então, traçamos uma reta aproximada para cortar tal área (aprox. 4 km), que por fim, na prática, se estendeu por mais de 10 que foram vencidos graças a muitas informações com os populares da região. Então logo retomamos nosso trajeto e tempo depois chegamos a Brusque do Sul (comunidade que pertence a Orleans) que fica 10,5 km do Parque Estadual da Serra Furada, a qual pode ser avistada ao longe.
Aqui nessa pequena e extremamente hospitaleira comunidade, montamos nosso terceiro e ultimo acampamento. Utilizamos um galpão de rodeios como camping e logo estávamos bem instalados e protegidos do tempo, e bem à beira de um rio, onde mais uma vez podemos nos banhar.
Nossos corpos já estavam ficando debilitados, até esse dia a única refeição que fizemos além dos lanches tinha sido macarrão instantâneo com sardinhas ou atum. Foi ai que lembramos que, ao chegar à comunidade o pessoal num boteco havia comentado que teriam um churrasco na cancha, naquela noite.
Prontamente Diogo, retornou a vila (cerca de 500m) para tentar “descolar” uma janta mais reforçada para nós. Eis que 15min. depois ele aparece com um generoso pedaço de costela bovina assada, que naquele momento parecia uma miragem!
A tal costela foi devorada e sentimos nossos corpos agradecendo as proteínas que estavam sendo consumidas. Certamente foi nossa melhor e mais substancial alimentação durante toda a viagem.

Agora sim, com a barriga cheia podemos descansar para amanhã, encarar mais um dia de pedal, que mais uma vez seria repleto de subidas íngremes desde o início.

Continua...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pedal dos Costões (dia 2)


No dia seguinte, acordamos por volta das 5:45h, ainda sob chuva (que caiu de forma intensa por toda madrugada), o córrego tinha um volume muito maior e sua água já estava bem toldada, sinal de que nas encostas também havia chovido muito.

Hora de tomar a primeira decisão séria: seguir pelo traçado original (lama e pedras), seguir pelo asfalto, ou abortar em função de tanta chuva?!
Decisão acatada por todos: vamos para casa!
Assim, retornamos ao centro de Timbé para trocar os arames da garupa por um parafuso de verdade e pegar o asfalto até Turvo onde retornaremos para casa.

Pouco antes de chegarmos ao centro paramos em uma mercearia, para abastecermos nossas caramanholas, foi onde batemos um dos melhores papos de todo o caminho, ao explicarmos ao dono da mercearia e seu amigo qual nossa idéia, ele prontamente respondeu: “... então se vocês querem aventura, tem que ir por aqui mesmo” apontando para a estrada de terra que realmente era nosso trajeto e que agora estava sendo abandonada. Segundo ele o caminho tinha lama e morros, porém logo estaríamos em Morro Grande. Nosso novo amigo nos deixou pensativos novamente, mas precisávamos antes de tudo, de uma mecânica.
Chegamos ao centro, encontramos a mecânica, demos mais um banho nas magrelas, rediscutimos e mantemos a idéia, bora pra casa.

Até Turvo seriam 21 quilômetros, que percorremos ainda sob chuva. Ao menos conseguimos desenvolver um pouco melhor a pedalada, e fizemos o percurso em pouco mais de uma hora. Chegando a cidade, a chuva estava parando... nos alimentamos e seguimos caminho.

Daí para diante o caminho é todo plano, dividido basicamente em duas longas retas, que no nosso caso são quase de Sul-Norte. E esse foi passou a ser nosso maior problema. Aparentemente o tempo começa a mudar e as nuvens aos poucos vão dando espaço ao céu azul, e com as nuvens indo, vem o vento do quadrante Norte, forte, com rajadas ainda mais intensas. Felizes com o sol! Exaustos pelo vento.
Para pedalar a 12km/h não era fácil, precisava-se fazer força o tempo todo para se manter andando. Assim, penamos por 30 quilômetros até Forquilhinha.
 

Nesse momento o vento ainda era forte, mas o sol já brilhava com vontade. Paramos para nos hidratar e repensar a estratégia, já que tínhamos a companhia do sol.
Nova decisão: retomemos o caminho da forma mais rápida possível!
Então seguimos em direção a Barragem do Rio São Bento, retornando à rota original.

Montamos acampamento bem próximo à Barragem, depois de 76,6 Km pedalados hora com chuva, hora com muito vento contra, mas com vantagem da certeza de acordar com um lindo dia de sol.
 
Depois de tomarmos um bom banho de rio, montamos o acampamento e exaustos, jantamos e descansamos para o próximo dia de batalhas, que prometeria em função do bom tempo.

Continua...