segunda-feira, 18 de abril de 2011

Escablues P2

Buenas!
Encaminhando convite:


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Olá amigos.

Daqui uma semana estará acontecendo o ESCABLUES P2 com muita escalada, slackline, palestras, bazar de equipos e o 1º Festival de Curta-Metragens ESCABLUES.
A inscrição antecipada é a única que garante camiseta, jantas e café da manhã.
1º Festival de Curta-Metragens ESCABLUES: a data limite para inscrição dos vídeos é 20/04/2011 pois acontecerá um sorteio da ordem de exibição.


Para se inscrever e inscrever vídeos, basta acessar o site do encontro www.escablues.com.br
Pronto pra escalar muito então?! Boa estrada e nos vemos no encontro!


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ESCABLUES P2

Escaladores do Morro do Urubu

www.escablues.com.br 

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Boas escaladas à todos!
Marlon R. Silva

quinta-feira, 14 de abril de 2011

PETAR

Olá amigos de aventuras, hoje estamos retomando nossa viagem ao centro da Terra...

Depois de uma ótima noite de sono na Fazenda Gamboa, partimos para a segunda etapa de nossa aventura "espeológica" no PETAR.

Segundo dia de visitação ao PETAR e juntamente com outro casal paulista, eu e Lara, seguimos a trilha do Betary (rio que dá nome ao vale onde estão boa parte das cavernas do núcleo Santana). Nosso objetivo era conhecer pela manhã a caverna da Água Suja e no período da tarde a mais “radical” das cavernas abertas à visitação, a Ouro Grosso.

Trilha do Betary (bem estruturada)

Após uma caminhada agradável de aproximadamente 1 hora pela trilha do Betary, chegamos à entrada da Água Suja, esta, diferente das outras cavernas é o que chamam de caverna molhada, já que desde seu início, caminhamos pelo leito de um rio, que percorre toda sua extensão e que em alguns momentos chega ultrapassar nossa cintura.

Entrada da Água Suja


De dentro pra fora


A caverna tem 800m liberados à visitação, após este ponto o perigo aumenta, pois devido a um efeito sifão o rio sobe encurralando o visitante, pois nenhuma das saídas fica acessível na ocorrência desse fenômeno. Tal efeito, que ocorre repentinamente, vem sendo estudado, mas ainda encontra-se sem uma explicação concreta. Nesta caverna passamos por diversos salões e inúmeras formações até chegar a mais impressionante delas: a Flor de Aragonita.
Formações no interior da Água Suja

Já no período da tarde, no Núcleo Ouro Grosso, e sem a companhia do casal paulista, fomos visitar a caverna que leva o nome do local e segundo nossa guia: “-essa não é para todos”. A princípio imaginava que era apenas “papo”, porém quando chegamos à entrada da caverna comecei a acreditar nela. A entrada não tinha mais que 50 cm, assim teríamos que entrar nela agachados, e isso era apenas o início. Logo após a pequena “boca” temos acesso a uma minúscula sala, onde cabem no máximo quatro pessoas, ponto onde temos que escalar uma parede de aproximadamente 3 metros e posteriormente uma descida por uma espécie de túnel que levaria até o fundo da caverna onde encontramos o leito de um rio.

Trilha para a Ouro Grosso

Entrada da Ouro Grosso

E sobe...

E desce...

Além da adrenalina, o principal atrativo desta caverna é que no rio interno existe uma cachoeira, que seria o ponto final de nossa aventura. Fomos caminhando por dentro do rio, por dentro da caverna, por caminhos estreitos, úmidos e apertados até encontrarmos o que parecia impossível: uma cachoeira de aproximadamente 8 metros (infelizmente como a única fonte luz vem das lanternas, as fotos não ficaram boas, mais um motivo para todo irem até lá e conferirem pessoalmente).

Não conseguiria aqui, mesmo que escrevesse muitas linhas, descrever tal emoção ao encontrar uma cachoeira dentro de uma caverna, é um sentimento incrível, apesar de ter o prazer de ter conhecido inúmeras cachoeiras por esse Brasil a fora, nenhuma é tão particular. Após alguns momentos nesse ambiente inacreditável, retornamos à realidade.
Lá fora, já não mais sob a luz das lanternas, ainda tivemos o prazer de conhecer uma casa de palafita, que está aberta a visitação, juntamente com artefatos utilizados pelas comunidades quilombolas que até hoje ainda estão presentes na região.

Um grande abraço à nossa guia Sônia, ela “matou a pau”, nos deu uma aula sobre cavernas e principalmente sobre o PETAR. VALEU!!!
Sônia e Lara faceiras da vida após nossa atividade

Até a próxima aventura!

Marlon R. Silva