segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pedal no Rio do Rastro

Buenas!

Provavelmente já tenha relatado essa mesma trip em algum outro post, mas com toda certeza ela é digna de vários e vários relatos, pois assim, talvez, em cada um possamos incrementar o texto de forma que expresse algo um pouco parecido com o que se sente quando se sobe a Serra do Rio do Rastro... de bike, é claro!
Então, mais uma vez eu meus três Amigos Pedalantes (Diogo, Bi e Darlan), partimos de casa rumo a Lauro Muller, onde encontramos uma das mais belas (se não a mais!) estradas do Mundo, e para quem conhece sabe que não estou exagerando. Em meio a uma mata Atlântica exuberante e relativamente bem conservada, inserida num relevo único, onde pode-se observar muitos dos principais eventos da formação geológica da Terra, foi o cenário de nossa aventura.
Num caminho desenhado pelos reais conhecedores da região: os Xoklengs, posteriormente os imigrantes e  tropeiros percorreram seu caminho, também outros desbravadores e mesmo pessoas comuns que precisavam de alguma forma fazer a "comunicação" entre a planície costeira e o planalto Catarinense, é por onde pedalamos desta vez.

Um desnível de mais de 1.000 m percorridos em 20 km, é nosso desafio de hoje.
Parte final da subida.
Por volta das 20h começamos e 1:40h depois estávamos à 1.428m do nível do mar. O tanto quanto cansados, mas com uma alegria estonteante, que tomava conta de todos nós, superando facilmente qualquer  possível dor muscular.
Depois de um rápido lanche, respiramos fundo e retomamos a estrada afinal, agora seriam 20 km é pura adrenalina.
Este trecho é formado por uma série de curvas em forma de cotovelo, que por serem iluminadas dá a impressão de que estamos pedalando num imenso túnel de luzes, onde todo o resto é completo breu (durante a subida pode-se observar a escuridão por entre os vales). Muita neblina densa, que é bem comum nesse trecho, diminui muito a visibilidade e assim, a atenção tem que ser redobrada.
Ao término da descida, em pouco mais de 20 minutos, o corpo agradece pelas descargas de adrenalina e outras "...inas"que ele produz somente em situações espetaculares (e de certa forma extremas), que eventualmente nos metemos.

Missão cumprida!

Até a próxima aventura...
Marlon R. Silva

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